Arte em Faiança

Mais um belo vaso pintado em Faiança pela minha cunhada Denise Macedo.

Caminho de mesa em crochê

Hoje eu quero mostrar um trabalho de minha concunhada Amir de Paula Jardim (Nêga), crocheteira de mão cheia que mora em Inhumas, Goiás. Este caminho de mesa, que está enfeitando a mesa da minha sala de jantar,  é uma das peças simples que ela faz. Ela tem feito belíssimos trabalhos (colchas, toalhinhas, bicos para toalhas, etc.) e a família toda enfeita suas casas. Vejam a tolha inteira e detalhes do trabalho.

Um quadro muito especial

No meu aniversário, em 2010, entre outros presentes eu ganhei da Adriana, minha nora, um quadro em "scrap", que trazia dois motivos que eu amo: xícaras e borboletas. Vejam que lindo!
Nas fotos seguintes, detalhes que demonstram sua delicadeza e carinho.

As casinhas do Mazinho

Este trabalho é executado pelo meu cunhado, Edimar Jardim. Funcionário da Prefeitura Municipal, ele, pacientemente, trabalha nas horas vagas com caixas e papelão, cortando, esculpindo, colando e construindo belas casas. Ele tem várias - dão para montar quase uma cidade inteira - e me parece que muitas são baseadas em casas verdadeiras da sua cidade natal: Inhumas, Goiás. Vejam aí três ângulos de um sobradinho.

Sopeira com flores amareals

Esta linda sopeira e seu prato, pintados em faiança, é um trabalho da Gabriela Macedo Galembeck, minha sobrinha (engenheira de alimentos e professora na UNICAMP).
Pena que ela não tem mais pintado, mas ainda tenho alguns trabalhos dela para mostrar. Vocês não acham que ele deve arranjar um tempinho e voltar à arte?

Na primavera, um quadro de flores

Meu irmão, Isaias Macêdo, é engenheiro mecânico, consultor na área de bio-energia, mas nas horas vagas gosta de colecionar selos (tema: pintura), trabalhar com madeira (entalhar e construir pequenas peças) e também pinta aquarelas.

Vou começar com esta, que me deu de presente há alguns anos e está em minha casa. Depois mostro mais coisas lindas.

Boa semana para todos.

Lembrancinhas de nascimento

Fico muito feliz quando posso fazer alguma coisa para os meus "queridos". E adoro inventar.

Quando nasceu o Felipe, meu neto mais velho, eu e a outra vovó (Vó Cida) bordamos 70 porta-agulhas para serem dadas aos visitantes do bebê. Depois de bordados todos os quadradinhos, eu costurei e fiz o acabamento com tira bordada. O cartãozinho foi feito pela mamãe Adriana.

Depois foi a vez do Tiago, que nasceu em 2003. Mais uma vez a Vó Cida e eu nos juntamos e fizemos um tantão de sapatinhos minúsculos (4 cm), amarrados com fita amarela para serem oferecidos aos visitantes.
Eu guardo os meus em uma caixa fechada, com papel de seda escuro, para não ficarem amarelados.

Delicadas rendas de frivolité

Minúsculos desenhos, micro nózinhos e trançados, chega a ser mesmo de duvidar que nossas mãos possam transformar uma simples linha numa fantástica renda. Assim também é com o frivolité, uma técnica que faz renda com nós, usando linha de crochê. Surgiu no início do século 19 e alguns dizem que, como o macramê, a técnica foi desenvolvida por marinheiros, mas isso não está comprovado. O frivolité é basicamente composto de nós e picôs, os laços, unidos em forma de anéis ou arcos. Os arcos são o detalhe que dá a graça à renda frivolité.

Minha cunhada Lígia Costa Macedo é artesã de muitos predicados. Trabalha com feltro (vou mostrar aqui depois lindos tapetes feitos por ela), faz crochê, pinta, borda ponto cruz ... Mas, o que mais me encanta, talvez porque eu ache muito difícil, são as rendas de frivolité que ela faz. Ela aprendeu com sua mãe, D. Luci e desenvolveu grande habilidade. Vejam!

 Esta renda, feita com linha mesclada vai dar vida a qualquer peça onde for aplicada. É linda!

Prestem atenção na delicadeza desta toalhinha de bandeja, aplicada com renda frivolité. É de babar!

Recuperando fotografias

Hoje eu vou postar um trabalho que pode levantar polêmica de alguns: isso não é artesanato. Para mim, é, pois é um trabalho minucioso, delicado, como de um artesão, que vai retocando cada pedacinho da foto até que consegue mostrar a figura inteira.
Meu irmão mais novo, Lucas Macêdo, depois de trabalhar mais de 30 anos como engenheiro da General Motors Company no Brasil, Estados Unidos e outros países, se aposentou. Aí teve tempo para se dedicar à sua paixão: a fotografia. Ele tem belíssimas fotos e faz esse trabalho difícil de restaurar fotos antigas.

Não é maravilhoso? Acho que a dona da foto ficou feliz ... Depois eu mostro outros trabalhos.

Caixinhas de madeira - miniaturas

Hoje eu vou postar um outro tipo de trabalho, também feito pelo meu marido.

São 6 caixinhas de madeira com acabamento em Marchetaria. Ele tem inúmeras, de vários tamanhos, mas estas são bem pequenas (a maior não tem mais de 6 cms no lado maior).

Observem os fechos, dobradiças e o tamanho das pecinhas de madeira que as recobrem.

Um quadrinho para Mariana

Este quadrinho eu fiz para a porta do quarto da maternidade quando nasceu minha netinha Mariana, em janeiro de 2009. Hoje ele está na porta do quarto dela, que me fez colocar um gatinho. O original tinha somente o cachorrinho.

Os enfeites do quarto e as lembrancinhas do nascimento (feitas em biscuit) têm como motivo a "Raggedy Ann", boneca que a mãe dela ganhou quando tinha 9 anos. Olha ela aí, na cadeira de balanço. A foto dos pais, o tapetinho de crochê, a almofada da cadeira  são detalhes cheios de carinho que eu curti muito fazer.

Qualquer dia desse eu coloco mais enfeites do quarto para vocês.

Um calendário diferente

Este foi um presente que ganhei no meu aniversário, em 2009. Um calendário para o ano 2010, lindo, feito pela minha nora, Adriana Outeiro Jardim, que é craque em scrap.

Cada página (mês) é ilustrada com fotos do(s) aniversariante(s) do mês da nossa família (eu, meu marido, filhos, nora e genro, netos). O dia do aniversário é marcado com uma figurinha - o meu, em outubro, tem uma xícara (referência à minha coleção). Se vocês ampliarem a foto terão uma idéia melhor.

A capa traz todas as fotos e ele é encadernado com espiral.

Eu aproveitei o trabalho e anotei ali os aniversários do restante da família: irmãos, sobrinhos, tios, etc. Assim, além de uma linda lembrança, tenho um registro muito útil. 

Se quiserem ver outros trabalhos da Adriana, podem acessar o blog dela:

http://adriana-joydesign.blogspot.com 

Faiança

Hoje eu quero mostrar um trabalho que é feito pela minha cunhada Denise Alves Macedo. Professora de História, ela lecionou durante 10 anos em escolas secundárias de Campinas, SP. Ao deixar as aulas, decidiu aprender pintura em Faiança, atividade a que se dedica desde 1995.
As duas peças que apresento aqui fizeram parte de uma exposição individual que ela fez em Piracicaba, no Centro Cultural Martha Watts, em maio de 2005.
Continua pintando até hoje, tendo se aprimorado bastante. Outros posts virão para encantamento de todos.

Foto: Lucas Macedo

A faiança é uma forma de cerêmica branca, que possui uma massa cerâmica menos rica em caulim do que a porcelana e é associada a argilas mais plásticas. São massas porosas de coloração branca ou marfim e precisam de posterior vitrificação. As peças de faiança são fabricadas a temperaturas inferiores a 1250 °C e caracterizam-se pela menor resistência do que as porcelanas e o grés. Seus produtos incluem aparelhos de jantar, aparelhos de chá, xícaras e canecas, peças decorativas etc. A indústria de louça de faiança fina teve seu maior desenvolvimento no Brasil  no início do século XX.

Quadro em ponto cruz

Meu post de hoje é um trabalho meu. Um quadro bordado em ponto cruz que fiz para minha cunhada. Demorei um tempão, pois eu bordo rapidamente, mas os contornos são um suplício, fico enrolando e acaba demorando o trabalho.

Foto: Lucas Macedo

Um "saloon" do Velho Oeste americano

Hoje eu sou mostrar para vocês um trabalho que é feito pelo meu marido. Ele usa palitos de churrasco (de bambu, que é mais resistente) e vai montando todo tipo de objetos. É um trabalho minucioso e paciente, pois ele é perfeccionista e faz questão que fiquem todos bem alinhados.

Este é uma réplica de um saloon (ele é apaixonado por filmes de cowboy). Olhando assim, de frente, não parecer ter muita coisa, não é?  Só preciso explicar que é todo desmontável e esta parte da frente sai, para que se possa ver o interior.

As colunas foram feitas com um palito japonês, que eu encontrei numa loja de utensílios domésticos. Todas as portas e janelas se abrem e têm pequenas dobradiças feitas com arame.

Nesta foto foi tirada a parte da frente e pode ser visto o interior. Tudo foi feito por ele. Reparem no piano, com seu banquinho, o pequeno palco, onde se apresentam as dançarinas, o bar (com o fundo espelhado) e o mobiliário. A única coisa comprada aqui foram as garrafas de bebidas, que ele comprou em uma loja de artesanato (apesar de ter esculpido algumas em madeira para dar mais volume e eu fiz os rótulos no computador.).

A escada que aparece à esquerda é que leva à sacada, que aparece na parte dianteira.

Além disso, ele fez a luminária, com uma argola de cortina, palitos e pequenas lâmpadas de árvore de natal.

Erasmo e o neto Felipe dandos os últimos retoques.

Esta foto dá uma idéia do trabalho como um todo. A parte redonda é o palco que fica ao lado do piano.

O que vocês acham? Eu gosto muito desta peça, mas ainda vou mostrar outras por aqui.

Judith Macedo, uma exímia bordadeira

Esta é uma homenagem à memória de minha mãe, Judith C. Macedo (1918-1975), que, entre outros muitos dons, tinha uma excepcional habilidade como bordadeira. Tanto bordados simples para o dia a dia de uma casa (panos de prato, toalhinhas, etc.), como belos quadros em Needle Point, técnica que desenvolveu extraordinariamente.
Atentem para os detalhes, diversos tons, folhas, nuvens. Este quadro está na casa de minha filha e eu sempre me admiro com a qualidade do trabalho.
A foto é de Lucas Macedo.