Sempre me interessei por artesanato. Aliás, parece que é um mal de família. Minha mãe era exímia bordadeira (vocês poderão constatar isso quando eu postar aqui alguns de seus trabalhos). Aprendi a bordar ponto cruz quando era ainda menina e faço isso até hoje (há mais de 50 anos), além de bordar “needle point” e fazer alguns outros trabalhos manuais. Um dos meus irmãos, engenheiro, gosta de trabalhos com madeira, entalhes e faz isso muito bem. Meu marido, professor de educação física aposentado, sempre gostou de trabalhar com madeira – nos últimos anos tem feito belas peças com palitos de bambu (de churrasco) e trabalhos em marchetaria. A família foi aumentando e vieram outros artesãos ... bem isso vocês poderão ver à medida em que eu for postando aqui.

Decidi mostrar neste blog uma família de artesãos, que não vive de artesanato, mas sempre está envolvida com esse trabalho.

Entrem e se divirtam conosco.

Podem deixar seus comentários, que serão sempre bem vindos.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Adriana Regina Outeiro Jardim é minha nora, que fotografa tudo que quero colocar nos meus dois blogs (coitada, vivo perturbando os domingos dela, pedindo mais e mais fotos). Ela é arquiteta e apaixonada por fotografias e agora resolveu restaurar fotos antigas também. Vejam que belo trabalho. Pedi permissão a ela para reproduzir aqui um post do blog que ela mantém.
 
"Estou restaurando fotos antigas para
fazer uma álbum sobre a família, tipo árvore genealógica,
 pois algumas memórias acabam se perdendo
com o tempo e quero que meus filhos tenham isso com eles:
quem foram, como se formou, de onde vieram, como viveram...
Do meu lado tenho origens de espanhóis, italianos e portugueses.
Do lado do meu marido alemães, portugueses, maranheneses...
Pode ser que descubra mais, pois estou pesquisando!
Essa foto foi tirada em 1940 em Pirapora - SP.
Em pé são os meus avós maternos e sentados são os meus bisavós!!
Essa já essa pronta, mas deu um trabalho, principalmente os rostos!"
 
Antes
Depois
Me dá um orgulho!

Lembrando o Rio São Francisco

Mais um trabalho em madeira feito pelo meu marido, Erasmo. É a reprodução de um barco que navegava no Rio São Francisco: os barcos eram chamados de gaiolas e transportavam passageiros, cargas. Esta foi confeccionada a partir de uma foto que encontrou em revista. Ele utilizou madeira, palitos de churrasco, palitos de picolé.


Todas as partes externas são cobertas em marchetaria. Nas fotos dá para ver o leme aí em cima.


Reparem na carranca, que ele esculpiu para colocar. O barco foi batizado de Mariana (homenagem à netinha), nome gravado com pirógrafo no lado.

Hoje em dia, por causa das barragens e poucos trechos do rio são navegáveis. Vejam que gostoso o pequeno poema de  Zélia Figueiredo Nogueira intitulado

"Ao meu querido rio"

Meu velho Chico, como é doce recordar
mesmo sentindo um aperto aqui no peito!
Mudaste tanto... Te inventaram barragem.
Mudei também, Chico:
Cadê as meninas do internato?
Cadê os gaiolas
para eu te visitar de Juazeiro a Pirapora?
Cadê, Chico?!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Carinho de mãe

 
Resolvi postar este hoje, dia do meu aniversário, lembrando minha mãe. Este babador foi feito por ela, para mim, antes do meu nascimento, isto é, há 70 anos. É uma das poucas coisas que eu tenho do tempo de criança. É bordado à mão e tem a renda pregada com "ponto Paris". Tem um forro de flanela. Mamãe me deu há uns 20 anos, numa caixa com algumas peças de crochê, frivolité e bordadinhos, feitos por ela.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Este quadro, bordado pela minha mãe há cerca de 28 anos, é baseado no "Angelus", pintado por Jean François Millet em 1859. O quadro de Millet está exposto no Museé D'Orsay, em Paris (ver figura no detalhe) é muito lindo. Me desculpem a falta de modéstia, mas acho que o bordado D. Judith não lhe fica atrás.
A tela e o risco do bordado são franceses (meu irmão trouxe para ela), mas as linhas são daqui e  a combinação de tudo foi feita por ela.
Muita saudade da minha mãe.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ando tão atarefada que não tenho cuidado dos meus blogs como deveria. Mas hoje eu quero postar mais um tapete feito pela Lígia (minha cunhada) para o quarto do netinho Bruno (irmão do Vitor).
É confeccionado em feltro, com os bichos da "Arca de Noé" aplicados à mão e com acabamento em pintura. É pena que a foto não mostre mais de perto, pois são lindos, muito bem feitos. Qualquer dia desses vou colocar outra foto, mostrandomais detalhes.
Parabéns, Lígia!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Centro de mesa com cinco pontas

Estou postanto hoje mais um belo centro de mesa em crochê para comemorar a saúde da artesã Amir de Paula Jardim  (minha cunhada Nega), que agora está bem e pode voltar a crochetar. Graças a Deus, o "marca-passo" foi colocado com sucesso e ela está bem, em casa, para nossa alegria.
Vejam que belo trabalho feito com os centrinhos em linho branco.

No detalhe, uma das pontas do trabalho.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Este quadro eu bordei, há mais de 20 anos, para minha cunhada Amir. Está lá em Inhumas, na sala da casa dela. Eu bordei contando os pontos (como ponto cruz) com lã. Tem 60 cm de largura por 70 cm de altura. 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Estes dois quadros, em scrap, foram feitos pela Adriana Outeiro Jardim, minha nora, para o aniversário da Mariana. Ficaram lindos!

Este, com fotos desde o seu nascimento, foi colocado na entrada, saudando os convidados.

Este estava no salão de festas. Ela adorou ser mais uma princesa!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Monjolo

Relembrando sua infância em pequena cidade do interior de Goiás, Erasmo contruiu um monjolo, utilizando madeira e palitos de churrasco (de bambu) e pedaços de bambu.

Colocou um pequeno tanque no interior da caixa e usa um  motorzinho (desses que são usados para movimentar a água em aquários) e o faz funcionar, utilizando a água que cai na caixa (também adaptada no interior).

A caixa é feita com palitos de churrasco e a canaleta que leva a água, bem como o suporte da escadinha são feitos com bambu.

O detalhe mostra a peça principal e o pilão, esculpidos com canivete em cedro. As peças são unidas com cavilhas de madeira e coladas. Ele não usa pregos.

Nesta foto, é possível ver o monjolo em funcionamento sobre a bancada de trabalho do autor. Para enfeitar a abertura, ele colocou umas pedras brancas na caixa de água.

Bem, uma coisa precisa ser explicada. Nós moramos em apartamento e depois do casamento de minha filha, ele transformou um dos quartos em oficina. Já podem imaginar como é, não acham?


segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Gato Felix, com missangas e vidrilhos

Oi, gente!
Depois de um bom tempo sem postar nada (por absoluta falta de tempo), estou de volta. Vou colocar hoje uma camiseta que a minha filha Lígia Cury customizou para seu uso. Ela gosta de fazer esse trabalho e tem algumas peças bem interessantes, feitas para ela mesma, sua filhinha e amigas.


Nesta peça ela usou missangas e vidrilhos para fazer a carinha do Gato Felix.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Grupo escolar - quanta saudade!

Há bastante tempo eu não coloco nenhum trabalho do Mazinho (Edimar Jardim), meu cunhado. Estive lá em Goiás no final de fevereiro e vi que a produção de casinhas está aumentando. Já dá pra montar uma pequena cidade (rsrsrs).
Aqui é uma réplica do Grupo Escolar 19 de Março, onde ele estudou, e também o meu marido, nos anos 1950. O legal dos trabalhos é que sempre retratam um lugar que fala ao coração dele.


Olhando pra isso me deu uma "baita" saudade do meu Grupo Escolar Maria Tereza, em São João del-Rei, MG. O prédio era um sobradão e havia duas escadas: uma interna, de assoalho encerado e corrimão de ferro, a outra de alvenaria, que dava diretamente para o páteo.  As salas de aula eram também assoalhadas, com grandes janelas com venezianas por onde adentrava muita claridade e ventilação. Tinham cortinas de algodão brancas para os dias de sol. Havia árvores, jardim, um belo páteo cujo muro dava para os fundos da Igreja de São Gonçalo, com seu cemitério - bem pequena, aos 7 anos, eu ficava com as amigas olhando pelo muro para ver se via algum fantasma (santa ingenuidade!). Havia os funcionários necessários e ótimas professoras e professores (eu me lembro mais de D. Mercês Azevedo, mestra dedicada que me ensinou a ler e escrever). Tudo era limpo e organizado e a diretora estava sempre presente. As carteiras tinham pés de ferro parafusados ao chão e serviam a duas crianças cada, com seus bancos e encostos em madeira ripada. Eram envernizadas e embaixo tinham uma prateleira onde colocávamos o material: livros, cadernos etc.
Há muitos anos não vou lá, mas uma amiga me disse que ele está agora desativado. Que pena! Muitos sanjoanenses ali estudaram e ele merece uma restauração.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vaso amarelo


Podem imaginar este belo vaso pintado em faiança pela minha sobrinha Gabriela Macedo Galembeck com algumas gérberas amarelas e laranja?  Pois é assim que gosto de usá-lo. Coloquei aqui duas fotos para que vejam o trabalho primoroso feito nos dois lados.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pooh e os potes de mel


Este tapete foi feito pela minha cunhada, Lígia Costa Macêdo, para o quarto do seu netinho Vitor. É um minucioso trabalho em feltro. Todos os itens são aplicados com pedaços de feltro recortados nas cores escolhidas (potes de mel, mel, cerca, o Pooh, regador, pá, montinhos de terra, montanha, chão, etc.), realçados por pintura, de modo a mostrar todos os detalhes da cena.
O tapete é coberto com plástico (para aguentar os passinhos e brincadeiras do proprietário) e acabamento com franja de seda.
É muito lindo e mostra todo o amor da vovó. Ela tem outros trabalhos como este e vou mostrá-los depois aqui.
Parabéns, Lígia!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Centro de mesa em crochê



Mais um trabalho em crochê de minha concunhada Amir Jardim: um belo centro de mesa. Delicado, feito com muito capricho, enfeita qualquer lugar onde estiver. Desculpem se as fotos não estão muito boas - eu é que tirei e ... como fotógrafa, sou excelente professora.

Detalhe

segunda-feira, 19 de março de 2012

Miniatura de armário com utensílios

Hoje eu quero postar dois trabalhos de mais um membro da família: Márcia Mottoni, minha cunhada. Ela é miniaturista de mão cheia. Quando solteira ela trabalhou com cenografia de TV. Hoje ela faz lindas miniaturas em madeira, biscuit, que vocês vão ver por aqui. Além disso ela desenha e muito bem. Qualquer dia desses eu coloco um quadro dela aqui.

Miniatura de armário feito artesanalmente, com 15cm de altura. Além do trabalho em madeira, vejam aí as peças em biscuit que completam o armário.

Abaixo, mais uma peça em biscuit.

terça-feira, 6 de março de 2012

Prato em faiança


Prato pintado em faiança por Denise Alves Macêdo. Foi um dos primeiros trabalhos dela, que agora tem outros bem mais elaborados, belíssimos também.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cofrinhos artesanais

Esta casinha é um cofre que meu marido, Erasmo, fez para a netinha, Mariana. E ela guarda, religiosamente, "1 erral por dia" nele (ela acha mais fácil dizer erral do que real). As janelas e portas são cobertas (bem coladas) com plástico de radiografias. Prestem atenção na porta e verão as moedas lá dentro.


Daí eu insisti e ele fez esta para mim. As telhas das duas são pontas de palitos de picolé. As casinhas são  revestidas em marchetaria. Esta tem um desenho feito com retalhos de madeira na calçada de frente.


Aqui está a parte de trás de minha casinha, onde ficam a portinha com cadeado, para tirar o dinheiro e os buracos para guardá-lo (o redondo para as notas, enroladinhas e a abertura para as moedas). Na primeira casa, estas aberturas ficam do lado esquerdo.


Ele gosta e tem jeito para mexer com madeira. Para os outros netos, fez a miniatura de um "caixa eletrônico (Tiago) e um caminhãozinho (Felipe), que tem uma carroceria fechada, onde fica o cofre.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Frivolité

Vejam que coisa mais linda e delicada. É uma toalhinha de bandeja feita em frivolité pela minha cunhada Lígia Costa Macedo.

Acho até que dá pena de colocar na bandeja. E se pingar o café? (rsrsrsrs). Ao mesmo tempo ela merece ser vista e não guardada na gaveta.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um pequeno esportista

Mais um quadrinho para a porta de maternidade. Foi feito por mim para o filhinho de uma amiga, o Marco Antonio, hoje com dois anos. Adoro brincar com essas miudezas e aproveitá-las para alegrar os outros. Hoje o quadro enfeita o quarto dele.

As bolas, chuteiras e luva de box eram chaveiros, comprados no bazar chinês perto de casa. O uniforme e o boné - de feltro - foram feitos por mim. Montei o boneco com feltro e cordões e bordei o nominho dele em ponto cruz. Os sapatinhos foram aproveitados de um velho cartão de natal. Não é uma bela reciclagem? 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Réplica da Igreja Matriz

Trindade é uma cidade goiana, próxima da capital Goiânia, famosa pela Festa do Divino Pai Eterno, que leva milhões romeiros à Basílica, na maior manifestação religiosa do Estado. Os fiéis agradecem e pedem milagres na romaria. O público abrange cerca de dois milhões de pessoas que participam das procissões e missas campais.

Mostro aqui mais um trabalho do meu cunhado, Edmar Jardim: a réplica da Igreja Matriz de Trindade, inaugurada em 1912. Esta não é a igreja onde se realiza a festa do Divino atualmente.


Atentem para o cuidado com os detalhes (vou colocar aqui uma pequena foto da Igreja, para vocês compararem).

Quadro em ponto cruz

Este quadro foi bordado em ponto cruz pela minha filha Lígia Jardim Cury, que é fisioterapeuta, para colocar em sua clínica em 2004. Logo que se formou ela trabalha mais com fisioterapia para atletas, tendo acompanhado equipes da seleção brasileira de basquetebol feminino em vários torneios nacionais e internacionais.
Paralelamente a essa atividade, ela gosta muito de trabalhos manuais, bordado, de customizar peças para seu uso e de sua filhinha. Vocês verão alguns trabalhos dela por aqui.


Detalhe do quadro

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Uma paisagem em ponto miudinho

Logo que minha mãe começou a bordar meio ponto (needle point), há mais de 25 anos, eu também comecei. Tenho alguns trabalhos feitos com tela grossa (tapetes, quadros) e lã, mas só há coisa de um ano resolvi bordar em tela bem fina, com linha Anchor Moliné (com dois ou três fios, conforme o desenho). Minha cunhada me trouxe da França alguns quadros (tela pintada) e eu coloquei as mãos à obra. Eu fico feliz quando vejo um trabalho pronto, mas se os comparo com os de minha mãe (que era especialista) vejo que ainda tenho muito a praticar e aprender.


Este quadro foi o primeiro feito com linha fina que terminei. Usei linha Anchor Moliné (muitas cores e tons).
Para dar uma idéia do trabalho, cada cm2 tem 80 pontos. Este tem 23 cm de largura x 17 cm de comprimento.
Para quem borda ponto cruz, não é tão difícil. Tenho mais alguns que mostro depois. 

"Anchor Mouliné é produzido a partir de fibras extra longas de algodão do Egipto da mais alta qualidade e composto por 6 fios de espessura uniforme, cada um pode ainda ser dividido em 2 cabos.
Esta construção dá ao Mouliné uma extrema versatilidade e a possibilidade de ser utilizado em todos os tipos de bordados, ideal para ponto de cruz e em vários tipos de tecido, pode igualmente ser utilizado em bordados livres, pontos contados e meio ponto. Por esta razão é a linha preferida em todo mundo.
O fio de algodão revela um brilho soberbo, suavidade única e um reflexo de luz intensa devido às suas fibras longas de algodão do Egipto e à sua mercerização dupla. Uma vasta selecção de cores, duráveis e resistentes a altas temperaturas, completam as suas fantásticas características."

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Gaiola em madeira

Meu irmão Isaias viu em uma loja no Shopping Iguatemi uma belíssima gaiola feita em madeira. A peça, antiga, estava bem deteriorada e com pedaços faltando. Entretanto, era possível visualizar sua beleza. O dono da loja não sabia a proveniência da peça e nem queria vender. Ele pediu então permissão para fotografar a gaiola e o fez de vários ângulos.
Decidiu confeccionar uma igual e fez um projeto, calculando as dimensões e material necessário (ele é engenheiro mecânico e trabalha atualmente com consultoria em bioenergia).
Comprou uma prancha de cedro rosa, levou a uma marcenaria, que cortou em pedaços menores, e começou a trabalhar.
Foram meses de trabalho manual, usando serrinhas, estiletes, facas, recortando, lixando, até que ficou pronta! Vejam que coisa mais linda!



É preciso atentar para os recortes, todos feitos manualmente e trabalhados pacientemente até que ficassem iguais.


Aqui, mais detalhes dos recortes e das portas.

Qualquer dia desses eu mostro mais alguns trabalhos dele.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mais uma foto restaurada

Mais um minucioso  trabalho realizado por meu irmão Lucas, que restaurou esta bela foto antiga. 
A gente pensa que, por ser digital, este é um processo mecânico milagroso. Na verdade, o tratamento digital requer muita perícia e atenção do restaurador. Além de saber usar os programas de computador, ele precisa saber equilibrar a restauração e lhe dar um senso estético que a distingue das demais.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Oratório

O trabalho que mostro hoje é um oratório feito pelo Erasmo para a cunhada dele.

Confeccionado com palitos de churrasco (ele usa aqueles de bambu, que são mais resistentes e dão uma aparência melhor). Lixa um a um e vai colando, até dar o formato que quer. Depois de pronta, a peça é envernizada. Os encaixes da porta e janelas é feito com cavilhas feitas com o próprio palito, dispensando o uso de pregos ou parafusos. Vejam os detalhes nas portas.
O arremate arredondado na parte superior da frente é feito em madeira.